sábado, outubro 29, 2005
Pergunta sem resposta imediata
Uma dúvida caiu sobre mim repentinamente e de uma forma violenta, e vi-me forçado a procurar uma resposta que me esclarecesse o porquê de certas e determinadas coisas acontecerem.
Não estou a falar da questão existencial do " Porque devemos nós estudar Fernando Pessoa no 12º ano, se no final de contas ele era apenas um pseudo-poeta com a mania que queria voltar a ser menino e como ( inexplicavelmente ) não consegue fica em casa de perna cruzada a fazer rimas imbecis, e nós, coitados, temos de perceber o que é que ele queria dizer com versos como " O poeta é um fingidor e finge que é dor a dor que sente."" MAS QUE MERDA É ESTA???

continuando...

A verdadeira questão que assaltou a minha mente foi a seguinte: Porque é que nós não dizemos o que pensamos? ou melhor... Como seria se dissessemos o que nos passa pela cabeça em vez de tentarmos arranjar maneira de dizer " Dás-me vontade de fazer coisas contigo..." de uma maneira ma subtil.
Aqui vai um exemplo. Imaginemos que temos uma magnificiente rapariga à nossa frente e, sem querer ( obviamente ), olhamos para os ditos seios e pensamos para nós próprios: "Aiahhhaaiiaa". Contudo em vez de dizermos isto a maior parte diz " Tens uns olhos bonitos". Não seria mais fácil dizer a verdade? Dizer " Mas que duas!" olhando fixamente para o decote que olha com a mesma intensidade para nós. Seria mais fácil pois não teríamos de pensar num elogio moralmente mais adequado.
Depois, claro, aparecem casos de anomalia psíquica, como aqueles que, incapazes de dizer certas verdades, libertam as suas frutações em revistas dizendo tudo o que queriam ter dito à "miuda de ontem" e não disseram por vergonha, não tendo contudo vergonha de dizer isso ás pobres das fotos que nalguns casos ( mais graves ) ainda levam com chapadas doentias de mão aberta de quem não quer admitir que tem problemas.
Na escola passa-se o mesmo... Porque não dizemos nós às professoras que "estamos a oferecer elogios só para a graxa"? Em vez disso fazemos os elogios como se realmente o que estivessemos a dizer fosse verdade. "Ai a stôra hoje está muito bem vestida" "A stôra explica muito bem" " Olá stôra. Bons olhos a vejam.". Bla bla bla só parvoíces. Mais vale uma pessoa dizer "Que pinturas são essas na sua cara?" " Boa tarde hipopótama mor". Não seria um mundo mais verdadeiro? Mais justo?
Gostava de ter resposta a esta questão pertinente. É que isto de uma pessoa ter de pensar duas vezes antes de dizer o que é que quer que seja torna-nos mais inteligentes, pois somos obrigados a reflectir. E ao que se tem apurado elas gostam é de homens estúpidos, com cheiro a cavalo e de preferência com alguns atributos destes, nomeadamente o calibre de certos orgãos e a extensa cabeleira mal lavada.
Não sei mais o que pensar nem o que dizer sobre este assunto, mas estou confiante que esta súbita estupidez da minha parte seja um motivo de concórdia entre os povos e que se alcance a paz mundial definitiva graças a mim.
Se eu fosse Miss Mundo era isso que desejava...
 
posted by Baldaia at 21:35 | Permalink | 5 comments
segunda-feira, outubro 17, 2005
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Rezaram!

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posted by Baldaia at 17:04 | Permalink | 1 comments
sexta-feira, outubro 07, 2005
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Regresso do Menino Nicolau (O)
Com ilustrações de Jean-Jacques Sempé.

Há quanto tempo não tínhamos notícias do nosso amigo Nicolau...? Pelo menos desde 1991, quando com ele convivemos pela última vez n’ As Aventuras do Menino Nicolau....
E as saudades que já tínhamos dele, do Godofredo, do Rufus, do Joaquim, do Eudes, do Alcestes e dos outros amigos e, até, da menina Edviges e do antipático vigilante Caldo.
Felizmente, Anne Goscinny, a filha do genial criador das imortais figuras de Nicolau e Astérix, encontrou e reuniu, pela primeira vez em livro, mais oitenta história do Menino Nicolau, ilustradas como sempre por Sempé.

”Fiquei até mais tarde na aula, porque a professora me disse que eu me tinha enganado num exercício de aritmética. Tenho de dizer ao meu pai que deve ter mais atenção.”
Grande Nicolau, continua o mesmo de sempre.

Top Bertrand:
1º (2º) - «O confessor» - Daniel Silva
2º (1º) - «Eldest» - Chrisopher Paolini
3º (3º) - «Os piores contos dos irmãos Grimm» - Mário Delgado e Luís Sepúlveda
4º (4º) - «Sudoku» - Vários autores
5º (5º) - «Anjos e Demónios» - Dan Brown
6º (6º) - «Quem ama acredita» - Nicholas Sparks
7º (9º) - «Eragon» - Christopher Paolini
8º (N) - «A última legião» - Valerio Massimo/Manfredi
9º (N) - «O regresso do menino Nicolau» - Goscinny/Sempé
10º (8º) - «O código Da Vinci» - Dan Brown



 
posted by Baldaia at 20:37 | Permalink | 3 comments
segunda-feira, outubro 03, 2005
Frases que mudaram, ou vão mudar, todo o Mundo:

- Neil Armstrong:
"Um pequeno passo para o homem, um grande passo para a Humanidade."


- Galileu: "E no entanto a Terra move-se..."


-Mário Machado: "Sou nazi e mato pretos!"

 
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